Os fundamentos do dízimo mostram como ele é um compromisso de fé, pois está relacionado com a experiência de Deus, que, por amor, entregou seu Filho por nós e por todo o mundo, para que o mundo seja salvo por Ele (Jo 3,16; Rm 8,32).
Quando temos o nosso coração compromissado com a fé no exemplo que Jesus nos deixou, somos incentivados a disseminar sua Palavra a todos os nossos irmãos e, nesse caso, o dízimo é parte importante desse semear.
O cultivo da fé nos faz mais próximos de Deus e de nossos irmãos.
Responsabilizar-se pela vida da comunidade é uma das características do cristão, nos torna mais próximos uns dos outros, fortalecendo o sentido de família.
Ele também está relacionado ao amor fraterno: a conversão do nosso coração através da vida e doação de Jesus, que nos faz partilhar com amor e confiança para o sustento da manutenção da Igreja e para a realização de suas responsabilidades para com os mais pobres, com a formação dos nossos ministros e com a evangelização do mundo: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15).
Diante de tantos desafios para que a liturgia realize sua missão de “promover tudo o que conduz ao chamamento de todos ao seio da Igreja”, nós como missionários precisamos ser o rosto de Deus, no qual os homens podem reconhecer aquele que procuram e, na mesma luz, o rosto dos homens que refletem a glória de Deus.
A contribuição do dízimo deve nascer de uma decisão pessoal em que se manifesta a vontade de pertencer à Igreja vivida em uma comunidade concreta e fiel, a missão de evangelizar, recebida de Jesus.
E como contribuição, é necessário que ela seja estável e permanente, devendo ser motivada, livre e vista como partilha, “conforme tiver decidido em seu coração” (2Cor 9,7).
O seu compromisso com o dízimo nos permite ser missionários, cumprindo o mandato do Senhor.
Caso você já seja um Dizimista, nossa gratidão por esse compromisso.
E caso não seja, venha fazer parte também.